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Foto do escritorHumberto Montoro

Ejaculação Precoce: Tem cura?

Atualizado: 22 de jan. de 2021



O que é


É uma disfunção sexual masculina que acelera o processo de ejaculação durante o ato sexual. Ela ocorre com grande frequência e é caracterizada pela insatisfação do tempo de penetração até a ejaculação.


Os resultados trazem abalo psicológico e até mesmo faz evitar intimidade sexual. Além disso, pode gerar preconceito, por parte do próprio paciente, que não procura ajuda e por isso não tem um diagnóstico e tratamento.


Diagnóstico


É feito por meio de exames clínicos com base no que diz o paciente. Analisa a frequência que ocorre, e o profissional pode receitar exames para complementar, como de dosagem hormonal.


Fatores de risco


O que influencia a ejaculação precoce pode ser variados fatores que se caracterizam por motivos psicológicos e orgânicos.


A ansiedade é responsável por grande parte dos casos, mas doenças como prostatite, alterações que envolvam o hormônio serotonina e problemas na tireoide também são apontados como causadores.


O grupo de risco entre faixa etária também é muito grande, já que os fatores são passíveis de ocorrer em qualquer idade a partir da adolescência ou início da vida sexual.


Prevenção


A principal causa da ejaculação precoce é a ansiedade. Ela pode estar relacionada com a preocupação em satisfazer o parceiro durante a relação sexual e até mesmo o estresse do dia a dia.


A tensão provoca a ansiedade, mas pode ser aliviada com atividades que relaxem o corpo e a mente. Exercícios físicos são uma ótima saída para descontrair a cabeça e manter o corpo ativo, além de liberar endorfina.


Sintomas


A ejaculação precoce não é considerada uma doença, mas sim um sintoma que pode aparecer por problemas orgânicos ou psicológicos. Homens adultos relatam a ocorrência de episódios de ejaculação precoce. Por isso, ao aparecer o sintoma é necessária a investigação para saber o que de fato o causou.


Tratamento


O tratamento para ejaculação precoce é baseado em psicoterapia sexual e farmacoterapia. Antidepressivos e analgésicos também são opções bastante usadas. Já os inibidores de fosfodiesterase do tipo-5 são mais aplicados em situações que envolvam disfunção erétil-impotência. Muitos especialistas indicam a combinação das duas opções para um melhor resultado.


Outra maneira de se sentir mais tranquilo com a situação é conversar com a sua parceira (o) sobre o assunto. Caso o problema seja de origem psicológica, uma terapeuta sexual pode ajudar a descobrir a causa e até a cura.


Algumas técnicas são utilizadas como paliativos para ajudar no controle do momento do coito. Uma terapeuta sexual pode orientar e explicar como cada técnica pode ser aplicada pelos casais.


Procure ajuda médica, seu problema pode ser resolvido.





Dr. Humberto Montoro

Instituto de Urologia de Maceió

(82) 3241 - 3000

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