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Você sabe quais são as principais causas da Impotência Sexual?

Foto do escritor: Humberto MontoroHumberto Montoro


DISFUNÇÃO ERÉTIL (IMPOTÊNCIA SEXUAL)


O que é?

A disfunção erétil acontece quando o homem não consegue ereção suficiente para uma relação sexual. As causas deste problema podem envolver vários fatores, podendo ser de origem orgânica ou psicogênica. O homem sem problema algum pode eventualmente ter perda de ereção sem causa aparente, uma falha em 10 relações pode ser considerada normal. Mas se o problema torna frequente, deve-se procurar ajuda médica.

A disfunção erétil pode atingir todas as faixas etárias, com o envelhecimento aumenta sua incidência, na faixa etária dos 40 a 70 anos, os estudos mundiais sugerem incidência de 40 a 60% de problemas de ereção de graus variados. Isto se deve o aparecimento mais frequentes de déficit hormonal (testosterona) e o aparecimento das síndromes metabólicas, tais como diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade nesta faixa etária

Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia(SBU), em 2014, com 1.506 pessoas entre 40 e 69 anos, mostrou que 59% dos homens já tiveram problema de ereção. Desses, 12% convivem com a dificuldade de forma recorrente. Além de abalar a autoestima, a disfunção erétil pode ser o primeiro sinal para outras doenças do sistema circulatório.

Nos indivíduos mais jovens fatores psicogênicos são mais frequentes, principalmente a ansiedade


Entenda a ereção:


O Pênis é composto por 3 estruturas, dois cavernosos e um esponjoso por onde passa a uretra e que também forma a glande peniana. A ereção é produzida pelo enchimento desses corpos com sangue, os corpos cavernosos são os responsáveis pelo aumento do volume e rigidez durante a ereção. Quando o órgão está relaxado, eles se assemelham mais a uma esponja seca e maleável. Já quando há ereção, o cérebro envia sinais para que as artérias da região sejam dilatadas, liberando mais sangue dentro desses tubos. Então, os corpos cavernosos são encharcados de sangue e aumentam de volume e rigidez, como uma esponja em contato com a água.

Esse aumento do volume nos tubos faz com que os corpos cavernosos “apertem” as veias que drenam o sangue do pênis, garantindo que o sangue fique lá, deixando o órgão rígido e volumoso para manter-se ereto por mais tempo.

Qualquer dificuldade nesse processo, desde os sinais nervosos até as dilatações das artérias, pode causar uma disfunção no mecanismo erétil.


CAUSAS:

Podem ser Psicológicas, Orgânicas ou relacionados com seu estilo de vida:


· Psicológicas:


Ansiedade

A ansiedade é uma reação fisiológica normal nos momentos em que é preciso desempenhar algo. No entanto, ela pode ocorrer em momentos inoportunos e isso configura um transtorno psicológico.

No que tange a ereção, a ansiedade prejudica essa função por conta da liberação de adrenalina na corrente sanguínea. Esse hormônio faz com que os vasos sanguíneos fiquem mais estreitos e, por isso, o sangue tem dificuldades para chegar até o pênis.

Depressão

Outro transtorno psicológico relacionado à ereção é a depressão, caracterizada por intensa tristeza e perda de interesse em atividades prazerosas. Sabe-se que, em muitos casos, a depressão diminui a libido e, consequentemente, a ereção fica dificultada.

Estresse

Situações estressantes liberam diversos hormônios na corrente sanguínea que atrapalham a circulação até o pênis.


· Orgânicas:


Problemas vasculares

Como a ereção depende do fluxo de sangue para o pênis, qualquer condição que atrapalhe esse processo pode ser a causa da disfunção erétil. Alguns desses problemas são o endurecimento das artérias (arteriosclerose) que costuma acontecer com a idade, derrame cerebral, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado.

Problemas neurológicos

Lesões na medula espinhal, esclerose múltipla e a degeneração dos nervos são todas condições que podem estar ligadas à impotência sexual. Isso porque, não raramente, essas condições cortam o caminho dos nervos, impedindo a chegada de sinais nervosos até o pênis, ou até mesmo danificam os próprios nervos penianos.

Problemas hormonais

Os desequilíbrios hormonais, em especial a falta de testosterona, influenciam muito na possibilidade de ter uma ereção de qualidade.

Diabetes

Não raramente, a diabetes causa danos nos nervos ou nos vasos sanguíneos que levam o fluxo de sangue até o pênis, impedindo a ereção.

Medicamentos

Existem diversos medicamentos que têm como efeito colateral a impotência sexual. Anti-hipertensivos, antidepressivos e diuréticos são apenas alguns exemplos.

Cirurgias e radioterapia

Alguns procedimentos cirúrgicos podem ser a causa da disfunção, especialmente aquelas realizadas no abdômen, como cirurgias do intestino grosso, do reto, entre outros. O tratamento radioterápico na área pélvica também pode ser culpado. Cirurgias na próstata, em especial, são as que têm mais chances de desencadear o distúrbio.

Isso acontece porque esses procedimentos podem danificar nervos e vasos sanguíneos relacionados ao processo de ereção.

Priapismo

O priapismo é uma condição na qual surge uma ereção não causada por desejo sexual, com duração atipicamente longa: 4 horas ou mais. Geralmente, isso acontece por conta de uma entrada anormal ou impedimento da saída do fluxo sanguíneo no pênis, gerando uma ereção prolongada.

O problema é que essa condição danifica os tecidos do pênis, o que pode, posteriormente, resultar em disfunção erétil.

Doença de Peyronie

Mais comum após a meia-idade, a doença de Peyronie é caracterizada pela formação de uma placa de tecido duro ao longo dos tubos interiores do pênis (corpos cavernosos). Essa placa impede a flexibilização do órgão e dificulta a ereção, assim como causa o “encurvamento” do mesmo.

Traumas penianos

É muito raro que o pênis seja alvo de um trauma, mas isso acontece. Quando ereto, os corpos cavernosos se tornam tão duros que podem ser quebrados, da mesma maneira que um osso. Por isso, não estranhe se ouvir alguém dizendo que “quebrou o pênis”: isso é, de certa forma, possível.

No entanto, esse tipo de trauma ocorre apenas quando o pênis está ereto. Quando mole, os corpos cavernosos são maleáveis e suportam vários tipos de impactos. Por isso, a situação mais comum em que esses traumas ocorrem é justamente a relação sexual.


· Estilo de vida


Consumo de álcool

O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que, quando consumida em excesso, provoca o relaxamento dos músculos. Esse relaxamento ocorre no nível do pênis também, que se encontra incapaz de manter uma ereção pelos músculos não conseguirem se manter tensionados.

Tabagismo

O tabagismo é um dos grandes fatores de risco para o surgimento da impotência sexual, sendo uma das maiores causas do problema na população mais jovem. Isso porque o tabaco traz alterações no sistema vascular, podendo impedir a chegada do sangue até o pênis.

Fatores de risco

De uma maneira geral, os fatores de risco ligados à disfunção erétil são os mesmos de doenças cardiovasculares. Isso até faz sentido, se formos pensar que a ereção é o fluxo intenso de sangue no pênis. Por isso, alguns fatores são:

Idade

Embora não haja qualquer indício de que a impotência sexual esteja relacionada ao envelhecimento, os problemas cardiovasculares são mais comuns a partir dos 40 anos de idade.

Obesidade

Fator de risco bastante significativo para doenças cardiovasculares, a obesidade também pode dificultar a ereção.

Diabetes

Estima-se que metade dos homens portadores da diabetes possuem, também, algum grau de disfunção erétil.

Hipertensão

A hipertensão (níveis elevados de pressão arterial) está ligada a casos de disfunção erétil grave.

Colesterol elevado

A possibilidade do colesterol “entupir” as artérias (aterosclerose) pode ser um fator de risco para a impotência sexual.

Transtornos mentais

A presença de qualquer transtorno mental pode aumentar muito os níveis de estresse do homem, que pode acabar sofrendo com disfunção erétil.



Tratamento:



Como a Disfunção Erétil pode ser uma consequência de uma doença primária, o principal objetivo será o diagnóstico correto desta doença o que facilitará muito o tratamento definitivo. Praticar atividade física, melhorar qualidade de vida e melhorar autoestima também são medidas importantes para o tratamento.


Como tratar o problema da ereção:

Iniciamos com terapias menos invasivas para mais invasivas, verificando a qual o paciente se adapta melhor.


Primeira linha de tratamento: medicamentos orais com drogas vasoativas que facilitam a ereção, tais como, sildenafila (Viagra), tadalafila (Cialis), Valdenafila (Levitra), Iodenafila (Helleva). Esses medicamentos têm duas contra-indicações importante: Não ingerir junto com vasodilatador coronariano (grupo dos nitratos), que levar à hipotensão, e outra atenção é se o indivíduo não pode fazer esforço físico, não poderá ter atividade sexual pelo risco de infarto do miocárdio


Segunda linha de tratamento: injeções no pênis que produzem ereção, Bombas a vácuo, gel intra-uretral.


Terceira linha de tratamento: implante de próteses penianas.


Obs. Nunca ingira medicamentos sem orientação médica.

Instituto de Urologia de Maceió

(82) 3241-3000


Referência:

Campbell’s Urology

Site oficial SBU

Site minuto saudável

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